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quinta-feira, 12 de junho de 2025 4o2h4d

Alto do Rodrigues: Quando o Discurso Não Enxerga a Realidade 6f5d3m

 

A visão apresentada por Dra. Raquel contrasta fortemente com o cotidiano enfrentado pela população de Alto do Rodrigues


Nos últimos dias, as posições midiáticas da Dra. Raquel repercutiram nas redes sociais e em canais dos parceiros institucionais. Em sua fala, a doutora traçou um retrato positivo de Alto do Rodrigues, destacando avanços e conquistas que, segundo ela, estariam sendo sentidas por toda a população.

Mas essa leitura tem causado incômodo e,  não sem motivo. Muitos moradores não se reconhecem nesse cenário descrito com tanta confiança. A realidade, segundo quem vive o dia a dia da cidade, é muito diferente da imagem institucional propagada.

O outro lado da gestão

As mídias políticas locais denunciam falhas na gestão, abandono de setores essenciais e a insatisfação crescente do povo, o discurso de Dra. Raquel parece caminhar em sentido oposto. Pode haver boa intenção ou mesmo convicção pessoal em suas palavras, mas há também um grande distanciamento da realidade vivida fora dos gabinetes.

A verdade é que Dra. Raquel enxerga a cidade a partir de um ambiente controlado, institucionalizado, baseado em relatórios, reuniões e avaliações de dentro pra fora. Já o povo do Alto do Rodrigues sente no corpo e na alma os reflexos de uma istração distante, com promessas não cumpridas, precariedade nos serviços e uma sensação constante de invisibilidade.

Sobretudo

Porque essa discrepância revela um problema mais profundo: o abismo entre o que se diz e o que se vive. Entre a narrativa oficial e a vida real. Entre os dados apresentados e o sentimento coletivo de abandono. É como se houvesse duas versões da cidade: a que se defende publicamente e a que resiste silenciosamente nas comunidades.

Confiar se torna difícil quando as palavras não se traduzem em ações concretas. Quando o povo fala, mas não é ouvido. Quando se constrói uma imagem que desconsidera a dor cotidiana de quem mais precisa de políticas públicas eficazes.

Enfim

É hora de repensar não só o que se diz, mas principalmente para quem se diz. Porque Alto do Rodrigues não precisa de discursos idealizados. Precisa de atenção, de escuta ativa e de respostas reais.