sexta-feira, 17 de maio de 2024 1n6153
Chuva faz com que o DNIT paralise os trabalhos na BR-304 nesta sexta-feira(17) 2u1q72
Os serviços de conclusão do desvio da BR-304, em Lajes, foram paralisados na manhã desta sexta-feira (17), dia em que a entrega da obra estava prevista. De acordo com o superintendente Federal do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Getúlio Batista, o motivo foram as fortes chuvas que atingiram o Estado desde a quinta-feira (16). O último boletim da Emparn, no entanto, não contabilizou chuvas nas últimas 24h na região.
“Hoje cedo acompanhando os trabalhos no desvio na BR-304. Infelizmente devido as fortes chuvas desde ontem, os serviços tiveram que ser paralisados”, escreveu o superintendente por meio de publicação nas redes sociais. Já em postagens anteriores, correspondentes ao fim da tarde dessa quinta-feira (16), ele compartilhou o andamento dos trabalhos seguindo o ritmo normal.
Até o momento, o DNIT não informou se uma nova data será estabelecida para entrega da obra. Em nota, o Orgão informou que a execução do pavimento depende de condições climáticas favoráveis para que sejam concluídos. “As equipes da autarquia estão atuando diuturnamente para finalizar a obra o quanto antes. Na madrugada desta sexta-feira (17) os trabalhos estavam a todo vapor com a aplicação da primeira camada de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) em parte do desvio, porém devido às chuvas na região, a ação precisou ser interrompida”, disse.
Além de aplicação da camada de CBUQ em parte do trecho, o DNIT reforçou que as equipes estão realizando a colocação de brita graduada em outro trecho. Quando concluída esta etapa da pavimentação, que prevê – conforme o projeto – a aplicação de duas camadas de CBUQ em todo o desvio, será implantada a sinalização horizontal e vertical, visando a segurança dos usuários.

quinta-feira, 16 de maio de 2024 6464v
Demora em obras na BR-304 prejudica economia potiguar 2y6438
A demora em entregar uma resolução mínima para o problema do bloqueio na BR-304 segue causando dores de cabeça para diversos setores da economia potiguar. A via foi interditada no início de abril, quando uma enxurrada derrubou a ponte sobre um rio, na altura do km-203. Inicialmente, o prazo para a finalização de desvio às margens da BR, em um trecho que fica entre Lajes e Caiçara do Rio do Vento, era de 15 dias, mas em razão da continuidade das chuvas na região, o prazo foi adiado. O Dnit informou que vai concluir a implantação do desvio “nos próximos dias”. Já a recuperação da via deve levar até um ano para ser finalizada. Sem solução, a economia arca com os prejuízos.
Na indústria, várias cadeias são afetadas, mas setores ligados à construção
civil, como as cerâmicas e o segmento de material de construção em geral, além
de alimentos e bebidas, estão sendo bastante penalizados, de acordo com o
presidente da Federação das Indústrias do RN (Fiern), Roberto Serquiz. Ele diz
que não há uma estimativa dos prejuízos financeiros, mas ressalta que os
problemas são variados. “Nós temos constatado um aumento de custo em produtos
que têm uma ligação direta com o cotidiano, com uma influência no custo de
produção e na qualidade de vida das pessoas”, aponta.
“Isso tem levado o empresário a alguns sacrifícios em função da competitividade, absorvendo e em alguns casos, reduzindo a própria margem de lucro, para manter a sustentabilidade do negócio. Portanto, o tempo de liberação da obra do desvio da BR-304 poderá ter impactos além de uma provável inflação, com reflexos empresariais de maior repercussão no planejamento das empresas, porque essa situação vai gradativamente reduzindo a capacidade de investimento face a rapidez, a velocidade da inovação tecnológica, com interferência direta no multiplicador de investimentos”, acrescenta Serquiz.
Gilvan Mikelyson Gois, presidente da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn), explicou que os impactos começam com o aumento de custos para a logística e chega às prateleiras, com efeitos nos preços de produtos. Ele comenta no entanto, que não dá para mensurar esses efeitos por causa de inúmeros outros fatores que interferem nos valores dos alimentos, especialmente, como o excesso de chuvas em áreas importantes de produção Brasil afora.
“A questão da BR-304 é um dos fatores de impacto, principalmente para frutas e verduras, mas não é o único. Não estamos com problemas de abastecimento. O que acontece é um tempo mais longo para o produto chegar ao supermercado porque percorre uma distância maior, mas chega. Essa demora em concluir o desvio, para mim, não é surpresa. No setor produtivo, a gente sabe que ações de urgência por parte do poder público, seja no âmbito municipal, estadual ou federal, não combinam com rapidez e agilidade”, diz Mikelyson Góis.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do RN (Sindipostos-RN), Maxwell Flor, diz que, para o setor de combustíveis, os efeitos vão desde impactos nas vendas dos estabelecimentos localizados no trecho interditado, ao encarecimento do frete para a distribuição em outras regiões do Estado. Ele frisa, no entanto, que o consumidor final não tem sido afetado com aumento de preços, uma vez que a elevação dos custos é absorvida pelos revendedores. “As vendas dos postos ali na região bloqueada caíram drasticamente, cerca de 90%”, afirma.
“Outro reflexo é o aumento dos custos do frete. É bem difícil calcular este impacto porque isso depende de cada posto. Os caminhões que trafegavam por aquela BR migraram para rotas alternativas e, a depender do desvio, a alta com os gastos é diferente para o revendedor, que acabou absorvendo essa conta por questões de competitividade”, completa o presidente. Maxwell Flor diz que torce por uma resolução mínima o quanto antes. “A gente vê com tristeza a inércia e lentidão do Governo em reparar essa estrada, tão importante não somente para o nosso setor, mas para toda a cadeia produtiva do RN”, aponta.
Já para Roberto Serquiz, da FIERN, a lentidão nos serviços da rodovia é algo “incompreensível diante da importância logística”, conforme ele indica. “Sobretudo nesse momento em que estamos buscando o resgate da competitividade para o Rio Grande do Norte. O esperado era que essa obra deveria ser a de maior prioridade junto a todos os entes públicos neste momento – seja na esfera federal ou estadual – até pela influência direta na geração de riquezas, empregabilidade e, consequentemente, na arrecadação do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)”.
Fonte Tribuna do Norte

sexta-feira, 26 de abril de 2024 6x7014
Com BR-304 interditada há quase um mês, Dnit anuncia que construção de desvio chega a 50% de conclusão 173l1l
Com a BR-304 interditada há quase um mês, após o rompimento de uma ponte no município de Lajes, o desvio construído pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está com 50% de execução, segundo anunciou o órgão federal.
A ponte se rompeu no dia 31 de março deste ano, após a cheia de rios na região. O desvio começou a ser construído no dia 3 de abril e tinha previsão de conclusão de 15 dias. Segundo o Dnit, a expectativa atual é de que o desvio comece a ser usado na primeira quinzena de maio.
"A conclusão dos serviços está condicionada a condições climáticas favoráveis, uma vez que o excesso de chuva dificulta a colocação de material do pavimento", informou o órgão.
A rodovia corta o Rio Grande do Norte de Leste a Oeste e é a principal ligação entre as maiores cidades do estado - Natal e Mossoró.
Enquanto o desvio oficial não é finalizado, usuários da BR-304 têm utilizado uma estrada improvisada, aberta por dentro de fazendas da região.
Segundo o Dnit, quando finalizado, o desvio oficial, às margens da rodovia, terá 500 metros de extensão, 10,5 metros de largura (incluindo dois acostamentos de 1,5 metro cada) em pavimento de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ).
A camada de concreto terá sete centímetros de espessura e, de acordo com o órgão, vai garantir mais segurança ao trafegar, possibilitando, inclusive, a agem de veículos pesados. A pista provisória também deverá ser aproveitada futuramente como parte do canteiro de obras para a execução da nova ponte.
Construção de nova ponte
O anteprojeto para contratação emergencial de empresa que vai construir a nova ponte está em análise pela equipe técnica da autarquia. Após a aprovação do anteprojeto, será dado início ao processo de contratação de empresa especializada para a obra.
Segundo o Dnit nova estrutura terá "conformações diferentes da travessia que colapsou", que visam elevar a capacidade de vazão e afastar o risco de novas ocorrências como a de março.
G1RN*
