quinta-feira, 3 de abril de 2025 5u2228
IFRN Campus Macau prestigia Aula Inaugural Preparatória para o Ensino Médio em Pendências/RN 1e5d37
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Prefeita Dra Lays com os representantes do IFRN/Macau |
O município de Pendências tem sempre se movimentado para que seu ambiente educacional seja sempre uma porta aberta para o conhecimento e, sobretudo, seja o caminho do crescimento dos seus jovens estudantes.
Pois bem
Na última semana, o IFRN Campus Macau
marcou presença na Aula Inaugural Preparatória para o Ensino Médio, realizada
na Câmara Municipal de Pendências/RN. O evento teve como objetivo fortalecer a
preparação dos estudantes para essa nova etapa da vida escolar.
Representando o Campus, estiveram presentes o Diretor-Geral, Jerdmiler Paiva, e
o pedagogo Hércules Alencar, reafirmando o compromisso do IFRN com a educação e
com o desenvolvimento dos jovens da região.
“Agradecemos o convite e parabenizamos a cidade de Pendências/RN pela
iniciativa! Seguimos juntos na missão de transformar vidas por meio da educação”,
destacou Jerdmiler Paiva.

sexta-feira, 14 de março de 2025 3n5011
Fachin derruba decisão do TJRN que suspendia reajuste para professores 24l3g
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou a decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) que suspendeu, em agosto do ano ado, a fórmula de reajuste salarial que o Governo do Estado aplicou nos últimos anos para professores da rede pública.
Com a decisão, não há mais impedimento para que o aumento salarial de 2025 seja pago pela gestão de Fátima Bezerra (PT) para toda a carreira dos educadores. Os professores estão em greve desde 25 de fevereiro cobrando reajuste de 6,27%
A decisão de Fachin foi proferida nesta quinta-feira 13 atendendo a uma reclamação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte). Na última terça-feira 11, o ministro havia se reunido com a governadora Fátima Bezerra e o secretário de Fazenda do RN, Cadu Xavier, para tratar do assunto.
Em sua decisão, o ministro do STF
cassou a decisão do TJRN, determinando a “manutenção da metodologia e
implementação dos reajustes previstos na norma estadual impugnada”.
Segundo ele, ao derrubar a fórmula de reajustes, o TJRN violou entendimentos
anteriores do STF segundo os quais os estados são obrigados a replicar reajuste
do piso salarial definido pelo Governo Federal.
Em agosto de 2024, por maioria de votos, o plenário do TJRN atendeu a um pedido do Ministério Público Estadual e determinou a suspensão das leis que autorizaram os reajustes salariais para professores entre 2012 e 2023. A alegação do MP era que os aumentos foram aplicados sem considerar “impactos orçamentários e financeiros”.
Por causa da decisão judicial, o Governo do Estado decidiu não conceder o aumento de 2025 até agora. A categoria deflagrou uma greve por tempo indeterminado.
Ao analisar o caso nesta quinta-feira, o ministro do STF entendeu, porém, que a lei estadual que estabelece a fórmula de reajustes é válida. No RN, existe uma regra que obriga a aplicação do mesmo índice de reajuste do piso salarial para toda a carreira de educadores. O novo piso salarial do magistério foi definido pelo Ministério da Educação no início deste ano. O reajuste fixado foi de 6,27%.
Fonte Agora RN*

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025 41115q
Escolas na grande Natal discutem restrição do uso de celular nas salas de aula 735g2a
O que o ambiente de educação está realizando na grande Natal deve ser estendido para todo RN, haja visto que a nova lei que restringe o celular na sala de aula chega com um furacão derrubando todos os preceitos de liberdade no ambiente de educação. Trata-se de um tema polêmico , mas necessário.do estudante.
Pois bem
O ano letivo de 2025 começou com mudanças para a comunidade escolar em razão da vigência da Lei Federal 15.100, que proíbe o uso de celular nas unidades de ensino de todo o País. O cumprimento do dispositivo não foi bem recebido na Escola Estadual Professor Francisco Barbosa, em São José de Mipibu, na Região Metropolitana de Natal, onde a diretora denunciou ter sido alvo de ameaças por parte de estudantes e familiares. Na última terça (25), a reportagem foi a duas escolas para saber como está a implantação da lei em Natal e na Grande Natal. Nos locais visitados, a principal medida para evitar maiores problemas na aplicação da norma é o diálogo, conforme relatos colhidos.
No Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Professora Lourdinha Guerra, em Nova Parnamirim, não houve resistência por parte dos alunos, segundo explicou o diretor Raphael Bender. “Somos uma escola de tempo integral, então, a gente entende que não dá para privar o estudante o dia todo do celular, inclusive porque, muitos deles utilizam o aparelho para fazer atividades em sala. A gente propôs que fosse feito o uso apenas quando o professor solicitar. Fora da sala de aula, durante os intervalos, a utilização é liberada”, contou.
Para auxiliar no processo, Graziela Duarte, coordenadora da escola, buscou uma forma didática de trabalhar a mudança junto ao corpo discente. “Chama-se ‘celulômetro’. Basicamente, é uma tabela com as turmas. Se todos os alunos cumprirem a regra de não mexer no celular, a turma é marcada com um sinal verde. Caso alguém descumpra a norma, a gente marca a turma com sinal amarelo e os alunos recebem uma advertência verbal. Se houver reincidência, a gente marca com sinal vermelho e a turma fica proibida de mexer no celular nos intervalos”, detalha a coordenadora sobre o esquema, que será adotado em breve.
Além disso, outra estratégia foi reunir os familiares dos estudantes para explicar a aplicação da lei. “Ano ado, nós já tínhamos a lei estadual [que também proíbe o uso de celulares nas escolas], então, explicamos que agora, a restrição seria mais rígida, por causa da nova legislação”, afirma Raphael Bander. O diálogo com alunos e familiares também foi a estratégia adotada pela Escola Estadual Walfredo Gurgel, em Candelária, na zona Sul de Natal.
Socorro Morais, diretora da unidade, relata que logo na reunião de pais, antes do início do ano letivo, o assunto já foi tratado junto às famílias. “Aqui também somos uma escola de tempo integral. Por isso, elegemos os intervalos para que eles utilizem o celular. Explicamos isso aos pais, dizendo que não seria uma mudança tão radical”, pontua Morais. A coordenadora Soniara Saldanha comenta que foram feitas alguma “trocas” para que os alunos não sentissem tanto a mudança.
“Em troca, colocamos à disposição jogos como xadrez e tabuleiro, inclusive, com campeonatos”, diz a coordenadora. A professora Daniela Terto, doutora em Educação, avalia que criar ações em conjunto para a aplicação das normas, é uma boa opção para evitar conflitos, mas ela faz um alerta: a efetividade da lei ar por outros aspectos. “A legislação coloca a responsabilidade da regulação para a escola e os profissionais de educação, então, essa demanda vai acarretar situações como a da diretora que foi ameaçada”, destaca.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025 1q536v
Após ameaças, Diretora pede exoneração do cargo; “Pela primeira vez na história, o medo venceu a esperança" 622t4g
A diretora Maria Pereira pediu exoneração do cargo na Escola Estadual Professor Francisco Barbosa, em São José de Mipibu, nesta segunda-feira (24). A decisão veio após ela ter sofrido ameaças de alunos e pais por colocar em prática a lei que proíbe o uso de aparelhos celulares nas salas de aula. Ela registrou um boletim de ocorrência na delegacia da cidade na semana ada.
“Eu estou pedindo exoneração do meu cargo por medo mesmo, medo da violência, medo da postura de vocês. Eu estou com muito medo e faço um pedido: procurem mais viver a vida de vocês sem violência, sem ameaças, porque hoje vocês acabaram com o meu trabalho”, disse a diretora em vídeo divulgado nas redes sociais.
Apesar de ter afirmado em outro vídeo que não iria “deixar de realizar o trabalho”, Maria Pereira se despediu do cargo de diretora por questões de segurança e afirmou: “Pela primeira vez na história, o medo venceu a esperança. Eu tinha esperança de terminar o meu mandato, eu tinha esperança de continuar fazendo o meu trabalho, que eu faço com muita dignidade e responsabilidade, mas vocês acabaram com ele”.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025 2r5c1x
Diretora escolar é ameaçada por estudante após tentar implantar cumprir a Lei que proíbe uso de celulares nas escolas 6yt6k
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Diretora e professora de escola Maria dos Prazeres da Silva foi ameaçada por proibição do uso dos celulares — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi |
O G1RN destaca em sua pagina que uma diretora de uma escola estadual em São José de Mipibu, na Região Metropolitana de Natal, foi ameaçada após cumprir, na unidade em que trabalha, a lei nacional que proíbe o uso de celulares, que ou a valer neste ano em todo o Brasil após sanção do presidente Lula.
Maria dos Prazeres da Silva, que é professora e diretora da Escola Estadual Professor Francisco Barbosa, recebeu ameaças pessoalmente e pela internet, tanto de alunos como de parentes deles.
A educadora registrou um boletim de ocorrência na delegacia do Município, após ameaças contra ela e a família, e o caso ou a ser investigado pela Polícia Civil. O boletim foi registrado de forma indireta, sem citar os autores das ameaças.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Norte informou que acompanha a situação por meio da 2ª Diretoria Regional de Educação e "prestará o devido e à gestora e à equipe escolar".
A pasta disse ainda que "repudia qualquer forma de intimidação contra profissionais da educação" e reforça "que a regulamentação do uso de celulares nas escolas segue a legislação nacional e estadual vigente".
O caso foi registrado como crime de ameaça, previsto no artigo 147 do Código Penal Brasileiro e que prevê detenção de um a seis meses ou multa. O texto diz que é crime:
🚨 Art. 147: "Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave".

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025 3d224q
Enquanto a UERN de Pau dos Ferros consegue aprovação para curso de doutorado pelo MEC; UERN de Macau segue com suas portas fechadas 4s673s
O Ministério da Educação (Mec), através da portaria Nº 113, de 17 de fevereiro de 2025, reconheceu cursos de pós-graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado), avaliados e aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, dentre eles, o programa de Pós-graduação em Planejamento e Dinâmicas Territoriais no Semiárido (Plandites), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).
Sediado no Campus Avançado de Pau dos Ferros, este é o segundo curso de doutorado oferecido na unidade, consolidando a região como um importante polo de formação acadêmica e pesquisa avançada.
“A criação do doutorado fortalece a interiorização da pós-graduação stricto sensu, promovendo a qualificação de pesquisadores e a produção de conhecimento voltado ao planejamento territorial, desenvolvimento regional e políticas públicas”, comentou a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg/Uern) , Ellany Gurgel.
A coordenadora do Plandites, Sara Taciana Bezerra, também comemorou a conquista. “O Plandites recebe com muita alegria o reconhecimento do curso de Doutorado, o segundo no Campus Avançado de Pau dos Ferros, que acolhe egressos da região do Alto Oeste Potiguar e da região fronteiriça dos estados do Ceará e da Paraíba. Fruto do trabalho e dedicação de um corpo docente afinado com as demandas do território, este curso representa mais um avanço da Uern, capaz de contribuir com o desenvolvimento regional e com a qualidade de vida das pessoas no semiárido nordestino”.
O Doutorado Acadêmico agora está em análise na Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação do Consepe para homologação do seu funcionamento na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
“A iniciativa reafirma o compromisso da Uern com a expansão da ciência e da inovação, contribuindo para o crescimento socioeconômico do Rio Grande do Norte e ampliando as oportunidades para pesquisadores e profissionais da região”, finalizou Ellany Gurgel.
Já em Macau
Sofre nesse ambiente de educação para 3º grau, enquanto a cidade de Pau dos Ferros comemora tal conquista, a cidade de Macau e toda região salineira sofre com o fechamento de suas unidades escolares de forma presencial, confirmando que o ambiente educacional do município só crescerá se tivermos representantes políticos, a nível de estado, compromissado com nossas causas educacionais.
Sobretudo
Porque enquanto nossos votos saírem para representantes estaduais sem nenhum compromisso com o nosso povo, vamos sofrer a cada dia e, consequentemente, vamos continuar sendo a cidade do já teve.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025 6n6e6t
Escolas do RN adotam estratégias para ano letivo após lei que proíbe celulares até em intervalos entrar em vigor no país; como se comportará os municípios da região salineira? 4u5b5c
O ano letivo de 2025 começou nesta segunda-feira (27) em algumas escolas do Rio Grande do Norte. E neste novo ano uma novidade a a valer nos colégios de todo o Brasil: a proibição do uso de celulares, inclusive no intervalo.
Sancionada pelo presidente Lula em 15 de janeiro, a lei que estabelece essa proibição abarca todas as turmas de educação básica (ou seja, educação infantil, ensino fundamental e ensino médio).
De acordo com a lei, o uso de celulares será proibido durante as aulas, recreios, intervalos e atividades extracurriculares.
Mas
No Rio Grande do Norte, diferentes estratégias têm sido adotadas e buscadas por escolas para cumprir a nova regra. A medida começou a ser cumprida, principalmente, em escolas da rede privada, que, em grande parte, voltaram as atividades nesta segunda-feira.
Já as escolas da rede estadual de ensino têm previsão de início de aulas em 10 de fevereiro. As escolas da rede municipal de Natal, capital do estado, por exemplo, tem início do ano letivo marcado para o dia 18 de fevereiro.
Então
Na região salineira ainda não temos informações de como irá funcionar este ambiente de educação com essa nova regra, mas iremos buscar as informações para rear aos pais e estudantes de como vai se comportar os seus municípios, haja visto que será dado um tempo para que todos se readéquem para implantação destas novas regras.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025 h68k
Apagão de professores escancara crise na educação pública; 8 em 10 educadores sofreram agressão no ambiente escolar 51526t
O Ministério da Educação e o Inep destaca em estudo que o Brasil enfrenta a maior taxa de desistência de professores da década, com o risco de, em apenas 15 anos, não ter profissionais suficientes para lecionar na educação básica .
Segundo o Censo da Educação Superior de 2022, 58% dos alunos de licenciatura, destinados à formação docente, abandonaram a universidade antes de receber o diploma.
Outro levantamento importante, do Instituto Semesp, indica que, em 2040, faltarão 235 mil docentes nas escolas do país. Segundo a pesquisa, 8 em cada 10 professores da educação básica já pensaram em desistir da carreira. Em relação ao futuro profissional, 67,6% se sentem inseguros, desanimados e frustrados.
O apagão de professores é consequência de uma série de problemas da educação pública, entre eles a baixa remuneração dos docentes, carga horária excessiva, precariedade das escolas e violência no ambiente de trabalho. Diante desses graves problemas, as medidas do recém-lançado “Mais professores” buscam aumentar o interesse pela carreira docente:
– Prova Nacional Docente para seleção
de novos professores
– Pé-de-meia Licenciaturas com bolsas de R$ 1.050 para estudantes em cursos
presenciais
– Bolsa Mais Professores com auxílio de R$ 2.100 para docentes em áreas
carentes
– Ações de valorização e qualificação
Baixa remuneração e carga horária excessiva
Em 2024, o MEC reajustou o piso salarial dos professores da educação básica em 3,62%, fixando em R$ 4.580,57 para 40 horas semanais. Levantamento do Todos pela Educação aponta que os professores de escolas públicas ganham menos do que a média das demais profissões com ensino superior no Brasil. Segundo relatório da Education at a Glance, de 2024, o salário inicial dos docentes brasileiros é 47% inferior à média dos países da OCDE.
Os professores das redes municipais e estaduais do Brasil trabalham até 60 horas semanais, segundo o estudo “Volume de trabalho dos professores dos anos finais do ensino fundamental”, realizado pelo Itaú Social, Associação D3e e Fundação Carlos Chagas. O relatório destaca que professores brasileiros que trabalham durante mais de 50 horas semanais tendem a faltar no trabalho por causa de problemas de saúde.
Pesquisa da Unifesp analisou 397 professores de escolas públicas e privadas no Brasil e revelou que 32,75% docentes apresentaram sinais de burnout, o que equivale a um em cada três. Síndrome de burnout, estresse e depressão são as principais causas de afastamento dos profissionais da sala de aula, superando distúrbios vocais e osteomusculares.
Precariedade e violência nas escolas
Cerca de 25% das escolas públicas de ensino médio no Brasil estão com infraestrutura precária, segundo o Ministério da Educação. Fiscalização de tribunais de Contas, em 2023, constatou que 57% das salas de aulas visitadas no país são inadequadas como local de estudo.
Problemas detectados: janelas, ventiladores e móveis quebrados; iluminação e ventilação insuficientes; infiltrações e paredes mofadas, falhas na limpeza e higienização e falta de coleta de esgoto e de lixo.
Em 2023, 8 em 10 educadores sofreram agressão no ambiente escolar, um aumento de 20% em relação a 2022, de acordo com Pesquisa da Nova Escola e do Instituto Ame Sua Mente. A violência verbal foi a mais frequente (76,1%), seguida da psicológica e moral (41,5%); 6 em cada 10 professores temem pela própria integridade física.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024 4x1d6l
Lei que proíbe uso de celular em salas de aula no RN aguarda regulamentação 11 meses após entrar em vigor: 'Não se enfrenta vício com proibição' p1s21
Uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte e promulgada em janeiro de 2024 proíbe o uso de celulares nas salas de aulas das escolas públicas e privadas do estado. Porém, 11 meses após entrar em vigor, o texto não foi regulamentado e não mudou a prática nas escolas potiguares.
A lei permite a utilização dos smartphones nas escolas, "desde que para fins pedagógicos, sob orientação e supervisão do profissional de ensino".
Vera Moura é professora em duas escolas públicas na região metropolitana de Natal - uma em Macaíba e outra em São Gonçalo do Amarante. De acordo com ela, o uso de telefone celular pelos anos é uma realidade cada vez mais frequente no ambiente escolar.
“Para fonte de pesquisa é de suma importância. Então, assim, nada contra o uso, desde que tenha essa finalidade, e nada em excesso”, diz a profissional.
O tema foi um dos pontos discutidos nesta quinta-feira (5) no Seminário Crescendo Juntos, realizado em Natal pela União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com palestras voltadas para 1.500 educadores.
Uma das apresentações mais aguardadas, no encerramento do evento, foi a do professor, mestre em educação e doutor em comunicação Nelson Pretto, do Departamento de Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA) - justamente a que tratou sobre os celulares: "As tecnologias digitais devem estar na escola?", questionava o título da palestra.
"Nosso problema não é o celular. Nosso problema são os aplicativos que estão dentro dele", disse o professor.
"E aí nós precisamos ter coragem, estou falando do Legislativo e Executivo, de regular essas plataformas, de regular essas empresas, e deixe que as escolas sabem o que vão fazer com os celulares, com os computadores, com os vídeos que vão produzir. Esse é que é o grande desafio. Como nós não estamos conseguindo regular essas plataformas, isso está em debate agora no STF, se resolve proibir o professor de usar o celular", considera.
Para Nelson Pretto, é possível discutir se os celulares são um problema ou a solução em sala de aula.
"O celular é um computador poderoso, muito mais potente do que os computadores que estão dentro da escola. Então nós temos que saber separar o que é o problema, e o problema são esses aplicativos que são construídos com intencionalidade, eles são construídos para nos enganchar, para nos viciar. Então temos que enfrentar o vício, e não se enfrenta vício com proibição. Ou seja, ele tem que entrar na escola para ser objeto de estudo e de trabalho para que as escolas, para que os professores e os alunos sejam produtores de conhecimento e de cultura e não consumidores de informações", considera.
Em âmbito nacional, um projeto de lei tramita na Câmara Federal com texto que proíbe o uso de celular e outros aparelhos eletrônicos portáteis por alunos da educação básica em escolas, inclusive nos intervalos entre as aulas.
"A utilização do celular deve estar condicionada ao um apoio pedagógico, algo realmente voltado para o dia-a-dia, para que não tenha essa dispersão tão grande em sala de aula", considera Joária Vieira, presidente da Undime/RN.
G1RN*

terça-feira, 26 de novembro de 2024 2e2d5v
Uma nova proposta de formação continuada na educação física está sendo construída em Natal 6c564i
A Formação Continuada de Educação Física da Rede Municipal de Ensino da capital potiguar abordou práticas de aventura, especificamente surfe, como novas possibilidades para a Educação Física Escolar, proporcionando uma experiência prática com os professores da disciplina na praia de Ponta Negra na manhã desta segunda-feira (25).
A formação foi ministrada pelo guarda-vidas Paulo Henrique Costa, o surfista
profissional Leonardo Macêdo e pelo professor e acadêmico de Educação Física
Rovane Carrião Portela.
“É uma prática extremamente válida, trata-se de uma oportunidade de contato com
a natureza, além da prática esportiva e corporal. Podemos refletir sobre
questões ambientais com os estudantes e integrar com diversas disciplinas”.
Esta nova realidade praticada na capital potiguar em sua rede de ensino abre às portas para um novo ambiente de esporte, lazer, entretenimento e, sobretudo, fazer com que os seus estudantes sintam a natureza como fonte de inspiração para os seus conteúdos escolar.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024 49n5o
CNE aprova novas diretrizes do ensino médio; entenda 6g3n3w
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou por unanimidade, nesta quinta-feira (7), a resolução que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais do Novo Ensino Médio (DCNEMs), conforme lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em julho deste ano Lei 14.945 de 2024.
A resolução revisada permite que as mudanças na oferta curricular do ensino médio possam ocorrer já em 2025 ou, obrigatoriamente, deverão ser adaptadas no início do ano letivo de 2026, de acordo com as condições de cada rede de ensino.
Em nota, o Ministério da Educação (MEC) afirmou que mais de 200 técnicos de todas as secretarias de educação estão em processo de formação para desenvolverem os planos de ação para os sistemas de ensino de cada localidade.
Cargas horárias
A nova Política Nacional de Ensino Médio busca tornar a educação mais relevante e atrativa para os jovens, assim como reduzir a evasão escolar.
ela nova legislação, o novo ensino médio ampliou a carga horária mínima de 2,4 mil para 3 mil horas, sendo 1 mil horas para cada ano desta etapa de ensino. Cada um deles será dividido em 200 dias letivos de cinco horas cada.
A carga horária dos estudantes a a ser composta por dois blocos indissociáveis: o primeiro retoma as disciplinas obrigatórias, distribuídas em, no máximo, 1, 8 mil horas. Entre as disciplinas tradicionais, língua portuguesa, matemática, física, química, inglês, história e geografia, conforme delineado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O segundo bloco tem itinerários formativos que devem ocupar, no mínimo, 1,2 mil horas dos três anos do ensino médio, nos quais há disciplinas opcionais à escolha dos estudantes, conforme seus interesses e necessidades. Cada escola deve oferecer pelo menos dois itinerários.
Itinerários formativos
Ao aprovar a resolução para o ensino médio, nesta quinta-feira, o Conselho Nacional de Educação estabeleceu diretrizes gerais para esses itinerários formativos para possibilitar a escolha das trilhas de aprendizagem/aprofundamento pelos estudantes. A ideia é ampliar os conhecimentos em uma das áreas como linguagens, matemática, ciências da natureza ou ciências humanas e sociais; ou ainda, em uma formação técnica e profissional que poderá ser ofertada pela escola.
Durante o processo de construção de seus projetos de vida, os estudantes, com ajuda dos professores, poderão definir seus percursos de formação educacional.
Avaliações
Além disso, a resolução trata das mudanças que deverão ser implementadas nas avaliações dessa etapa de ensino — como no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ficará responsável pelos ajustes nas duas avaliações para que se adaptem às novas diretrizes.
Agência Brasil

sábado, 2 de novembro de 2024 2k475r
Governo federal lançará concurso unificado para professores em novembro 3d3b1i
O governo Lula deverá apresentar, em novembro, o programa Pé-de-Meia para formação de professores e um concurso unificado para a categoria. Essas ações visam valorizar a carreira docente e atrair mais jovens para a profissão, conforme anunciou o ministro da Educação, Camilo Santana.
A previsão inicial era que o programa fosse anunciado no Dia do Professor, em 15 de outubro, mas a divulgação foi adiada para novembro por questões orçamentárias.
O Programa Pé-de-Meia oferecerá bolsas de estudo para estudantes que ingressarem em cursos de licenciatura, questão divulgar logo abaixo no blog.
Além disso
O governo lançará um concurso unificado para professores, com funcionamento semelhante ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Essa prova nacional será usada como base para a contratação de professores em diversas redes de ensino, de adesão opcional para municípios e estados.
A ideia do projeto
Criar um processo de seleção mais amplo e eficiente para atender as necessidades de escolas públicas em todo o Brasil, facilitando o ingresso de novos profissionais qualificados na educação básica. As ações voltadas para os professores deverão ser implementadas em 2025.

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Pé-de-Meia: Licenciaturas pagará mais de R$ 500 para futuros mestres g3z
Estudantes que utilizarem a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para cursar licenciaturas poderão receber bolsas mensais de mais de R$ 500. A medida faz parte do Pé-de-Meia para Licenciaturas que será oficialmente anunciado este mês. A intenção é que a bolsa comece a ser paga já em 2025. As informações foram antecipadas, nesta sexta-feira (1º), pelo ministro da Educação, Camilo Santana.
Segundo Santana, os estudantes serão selecionados para o programa com base na nota do Enem. A ideia, segundo o ministro, é atrair bons alunos para que possam ser futuros professores nas escolas brasileiras. “A gente quer que os bons alunos possam fazer a licenciatura, está faltando professor de matemática, de física, de química, de biologia”, disse.

terça-feira, 15 de outubro de 2024 6e1547
Celular em sala desafia dia a dia de professores, destaca pesquisadores 2e3e9
“Alguém ficou com alguma dúvida?”, “Gostaria de acrescentar algo?”, “Querem que eu retome alguma ideia?”. O silêncio que atravessa a sala de aula, durante e depois dessas perguntas comuns, costuma funcionar como um banho de água fria para o professor.
Ao virar da lousa em direção aos alunos, para entender o silêncio daquele momento, o professor descobre que os alunos já largaram os cadernos e estão com os celulares nas mãos, já em outro mundo.
Neste Dia dos Professores (15), é possível que muitos profissionais quisessem de presente uma receita para resolver essa questão e ter uma rotina e interação mais saudável com os alunos.
Pesquisadores em educação consideram que o uso de celulares em sala é, de fato, um dos maiores desafios para melhorar as aulas. E fazem um alerta: é preciso haver condições e oferecer capacitação aos docentes para isso.
Para o professor Gilberto Lacerda dos Santos, do Departamento de Educação da Universidade de Brasília (UnB), essa atividade profissional atua entre dois ritmos: olhar para trás e garantir os saberes acumulados, mas com a necessidade também de olhar para frente, e integrar as tecnologias recentes de forma sedutora.
Formação
Lacerda dos Santos entende que a chave para essa questão pode estar na formação inicial e educação continuada que deve ser oferecida aos professores diante de tantos desafios.
Por isso, ele defende políticas públicas que garantam essa formação e apoio: “a sala de aula não pode estar desconectada dos nossos dias. Os professores precisam ser valorizados. Eles representam o cartão de visitas de uma instituição de ensino. São os profissionais que vão formar os cidadãos”.
O professor da UnB é pesquisador visitante em Paris, no Museu de História Natural da França, onde estuda o desenvolvimento de tecnologias educativas para educação dos professores. Ele testemunha que os desafios no Brasil são semelhantes aos da Europa em relação ao uso de tecnologias em sala de aula. “Aqui se considera a docência uma carreira de Estado, como a dos militares, diplomatas e funcionários públicos”.
Epidemia
Para o pesquisador Fábio Campos, do Laboratório de Aprendizagens Transformadoras com Tecnologia, da Universidade de Columbia (EUA), a presença do celular em sala de aula é desafiadora.
“Temos falado muito do telefone por conta dessa epidemia do celular na sala de aula. Não basta só uma lei proibindo os celulares. A gente precisa dar um norte para como se usa isso de uma forma um pouco mais virtuosa na sala de aula.”
Ele lamenta que seja necessário uma lei de proibição. O pesquisador identifica um movimento mundial recomendando o não uso do aparelho em vista também dos problemas crescentes de saúde mental, como ansiedade e depressão. “Por mais que eu ache que é um fracasso social, a gente tem que proibir”.
Fábio Campos defende que o assunto precisa ser mais discutido e aperfeiçoado. “A gente ou por uma pandemia em que todo mundo teve que recorrer às tecnologias digitais para ter algum tipo de experiência de aprendizagem. E mesmo depois disso tudo, o Brasil não investe em ter uma política nacional de uso da tecnologia na educação. É triste”.
Riscos
Em agosto deste ano, a última pesquisa TIC Educação, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), mostrou que seis em cada dez escolas de ensino fundamental e médio adotam regras para uso do telefone celular pelos alunos, permitindo que o aparelho seja usado apenas em determinados espaços e horários. Em 28% das instituições educacionais, o uso do dispositivo pelos estudantes é proibido.
Em 2023, a Unesco divulgou o Relatório de Monitoramento Global da Educação que discutiu o papel das tecnologias e os malefícios de exposições prolongadas a telas.
Fonte Agencia Brasil

segunda-feira, 15 de julho de 2024 c5q55
Dados sobre Diretores de escolas estaduais: pesquisa demonstra diminuição do número de contratado por indicação 6w6a6z
Mais diretores da rede estadual de educação estão chegando ao cargo por meio de processo seletivo e eleição da comunidade escolar. O percentual, que já foi 12,7% em 2019, chegou a 26,1% em 2023. O resultado é parte de uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (15) com informações de todas as regiões do Brasil. Por outro lado, houve queda no número daqueles contratados exclusivamente por indicação da gestão. Eram 24% em 2019, caíram para 20% em 2023.
O levantamento Perfil dos(as) diretores(as) e desafios da gestão escolar nas redes estaduais de educação no Brasil, elaborado a pedido do Instituto Unibanco, combina dados do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
A forma de o ao cargo de direção e a origem dos profissionais, segundo especialistas, têm impactos importantes na rotina escolar.
“É uma bandeira histórica do sindicato. A gente sempre reivindicou que tivessem eleições diretas em todas as redes. É a possibilidade de escutar a comunidade escolar. E isso é um processo de exercício de democracia. Dessa forma, é possível pensar em um projeto político-pedagógico a partir de cada realidade, com quem já tem um compromisso histórico com a rede. Tem toda uma relação de enraizamento”, diz Duda Quiroga, diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE-RJ) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). “Quem vem de fora, contratado, pode olhar aquilo ali como ageiro. E se está vindo por indicação, a gente costuma dizer que está vindo como interventor também”.
Perfil
A pesquisa fornece outros detalhes sobre o perfil desses profissionais. Os
números de 2023 indicam que 50,6% dos diretores de escolas estaduais eram
brancos, 24,8% pardos, 4,5% pretos e 17,6% não quiseram declarar cor/raça. Em
2011, esses percentuais estavam em 55,7% de brancos, 33% pardos, 6,2% pretos, e
menos de 2% não quiseram declarar.
Em relação ao sexo, o cargo era ocupado por 76,4% mulheres e 23,6% homens em 2011. Em 2023, o número de homens subiu para 33,5%, enquanto o de mulheres caiu para 66,5%. Quando se considera a faixa etária, só há dados a partir de 2013. Nesse ano, a maioria (45%) era entre 40 e 49 anos, seguida por 35% que tinham 50 anos ou mais. Em 2023, 50% estavam com 50 anos ou mais, enquanto 35% entre 40 e 49 anos.
Em relação ao sexo, o cargo era ocupado por 76,4% mulheres e 23,6% homens em 2011. Em 2023, o número de homens subiu para 33,5%, enquanto o de mulheres caiu para 66,5%. Quando se considera a faixa etária, só há dados a partir de 2013. Nesse ano, a maioria (45%) era entre 40 e 49 anos, seguida por 35% que tinham 50 anos ou mais. Em 2023, 50% estavam com 50 anos ou mais, enquanto 35% entre 40 e 49 anos.
Quanto à formação, em 2011, 33,6% dos diretores tinham graduação em pedagogia, enquanto 48% eram profissionais de outras áreas da educação (licenciaturas diversas, como história, matemática, letras, química, etc.). Em 2023, 38% eram formados em pedagogia, 55,2% em outras áreas da educação.
Desafios
O levantamento sobre os diretores de escolas estaduais do país também trata de
algumas questões que podem ser desafiadoras na gestão. A primeira delas é
referente à carga de trabalho semanal, que parece ter sido especialmente
impactada pela pandemia da Covid-19. Em 2021, em todas as regiões, mais de 60%
dos diretores afirmaram trabalhar acima das 40 horas semanais. No período
pré-pandemia, o valor oscilava entre 35% e 42%.
Agência Brasil

sexta-feira, 17 de maio de 2024 1n6153
Taxa de alfabetização chega a 93% da população brasileira, revela IBGE 1i5s49
No Brasil, das 163 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 15 anos, 151,5 milhões sabem ler e escrever ao menos um bilhete simples e 11,4 milhões não têm essa habilidade mínima. Em números proporcionais, o resultado indica taxa de alfabetização em 93%, em 2022 e, consequentemente, a taxa de analfabetismo foi 7% do contingente populacional.
Os dados são do Censo Demográfico 2022 – Alfabetização: Resultados do universo, divulgado nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, observa-se uma tendência de aumento da taxa de alfabetização das pessoas de 15 anos ou mais ao longo dos censos. Em 1940, menos da metade da população era alfabetizada, 44,%. Após quatro décadas, em 1980, houve aumento de 30,5 pontos percentuais na taxa de alfabetização, ando para 74,5% e, finalmente, depois de mais quatro décadas, o país atingiu um percentual 93% em 2022, representando um aumento de 18,5 pontos percentuais em relação a 1980.
“A comparação dos resultados de 2000 com os de 2010 e os de 2022 indica que a queda na taxa de analfabetismo ocorreu em todas as faixas etárias, refletindo, principalmente, a expansão educacional, que universalizou o o ao ensino fundamental no início dos anos 1990, e a transição demográfica que substituiu gerações mais antigas e menos educadas por gerações mais novas e mais educadas”, diz o instituto.
De acordo com o IBGE, em 2022, o grupo de 15 a 19 anos atingiu a menor taxa de analfabetismo (1,5%) e o grupo de 65 anos ou mais permaneceu com a maior taxa de analfabetismo (20,3%).
“A elevada taxa de analfabetismo entre os mais velhos é um reflexo da dívida educacional brasileira, cuja tônica foi o atraso no investimento em educação, tanto para escolarização das crianças, quanto para a garantia de o a programas de alfabetização de jovens e adultos por uma parcela das pessoas que não foram alfabetizadas nas idades apropriadas, conforme almejado pela Constituição de 1988”, diz o órgão.
Em 2022, a taxa de analfabetismo de pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais era de 4,3% e de 2,5%, respectivamente, enquanto a taxa de analfabetismo de pretos, pardos e indígenas na mesma faixa etária era de 10,1%, 8,8% e 16,1%, respectivamente.
Segundo o IBGE, as mulheres tendem a apresentar melhores indicadores educacionais do que os homens, inclusive melhores taxa de alfabetização. Em 2022, o percentual de mulheres que sabiam ler e escrever era 93,5%, enquanto o de homens era 92,5%.
Essa vantagem das mulheres foi verificada em praticamente todos os grupos etários analisados, exceto entre os mais velhos de 65 anos ou mais de idade. A maior diferença em pontos percentuais a favor das mulheres foi no grupo de 45 a 54 anos, atingindo 2,7 pontos percentuais, ainda que as mulheres pertencentes aos grupos de idade abaixo de 45 anos sigam apresentando maiores taxas de alfabetização comparadas aos homens dos mesmos grupos de idade. Somente na faixa etária de 65 anos ou mais, os homens apresentavam uma proporção maior de pessoas que sabiam ler e escrever, de 79,9%, comparado ao de 79,6% das mulheres.
A Região Sul se mantém com a maior taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais. O percentual ou de 94,9% em 2010 para 96,6% em 2022. Em seguida, com maiores taxas, vem a Região Sudeste, que variou de 94,6% em 2010 para 96,1% em 2022.
O percentual de alfabetização da Região Nordeste permaneceu o mais baixo do país, embora tenha apresentado aumento – de 80,9% em 2010 para 85,8% em 2022. A segunda menor taxa de alfabetização foi encontrada na Região Norte tanto em 2010 quanto em 2022. Nessa região, o indicador seguiu a tendência nacional, ando de 88,8% em 2010 para 91,8% em 2022, situando-se um pouco mais próximo do índice da Região Centro-Oeste, que ou de 92,8% em 2010 para 94,9% em 2022.
População indígena
A taxa de alfabetização das pessoas indígenas – incluindo as que se consideram
indígenas pelo critério de pertencimento –, foi 85% em 2022. De 2010 para 2022,
a taxa de analfabetismo dessa população caiu de 23,4% para 15,1%. A queda mais
expressiva foi observada na região Norte (de 31,3% para 15,3%).
A queda na taxa de analfabetismo das pessoas indígenas ocorreu em todas as faixas etárias, com as maiores reduções nas faixas de 35 a 44 anos (de 22,9% para 12%), 55 a 64 anos (de 38,3% a 27,4%) e 25 a 34 anos de idade (de 17,4% para 6,7%). Os homens indígenas de 15 anos ou mais têm taxa de alfabetização de 85,7%, 1,4 p.p. acima da taxa de alfabetização das mulheres indígenas (84,3%).
Agência Brasil

quarta-feira, 8 de maio de 2024 1n633e
Oito em cada dez professores já pensaram em desistir da carreira 84q5g
Oito em cada dez professores da educação básica já pensaram em desistir da carreira. Entre os motivos estão o baixo retorno financeiro, a falta de reconhecimento profissional, a carga horária excessiva e a falta de interesse dos alunos. Os dados são da pesquisa inédita Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil, divulgada nesta quarta-feira (8), pelo Instituto Semesp.
A pesquisa foi realizada entre 18 e 31 de março de 2024, com 444 docentes das redes pública e privada, do ensino infantil ao médio, de todas as regiões do país. Os dados mostram que 79,4% dos professores entrevistados já pensaram em desistir da carreira de docente. Em relação ao futuro profissional, 67,6% se sentem inseguros, desanimados e frustrados.
Entre os principais desafios citados pelos professores estão: falta de valorização e estímulo da carreira (74,8%), falta de disciplina e interesse dos alunos (62,8%), falta de apoio e reconhecimento da sociedade (61,3%) e falta de envolvimento e participação das famílias dos alunos (59%).
Segundo os dados da pesquisa, mais da metade dos respondentes (52,3%) diz já ter ado por algum tipo de violência enquanto desempenhava sua atividade como professor. As violências mais relatadas são agressão verbal (46,2%), intimidação (23,1%) e assédio moral (17,1%). São citados também racismo e injúria racial, violência de gênero e até mesmo ameaças de agressão e de morte. A violência é praticada principalmente por alunos (44,3%), alunos e responsáveis (23%) e funcionários da escola (16,1%).
Apesar disso, a pesquisa mostra que a maioria (53,6%) dos professores da educação básica está satisfeita ou muito satisfeita com a carreira. Os professores apontam como motivos para continuar nas salas de aula, principalmente, o interesse em ensinar e compartilhar conhecimento (59,7%), a satisfação de ver o progresso dos alunos (35,4%) e a própria vocação (30,9%).
Licenciaturas
A pesquisa Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil faz
parte da 14ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil, que reúne dados
oficiais e coletados pelo Instituto Semesp para traçar o cenário atual do setor
educacional no país. Esta edição tem como foco principal Cursos de
Licenciaturas: Cenários e Perspectivas.
De acordo com a publicação, o Brasil tem 9,44 milhões de estudantes matriculados no ensino superior. A maioria deles está em instituições privadas (78%). Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), até 2024, o país deveria ter 33% dos jovens de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior. Até 2022, essa taxa era 18,9%.
Apesar do grande número de estudantes, os dados mostram que as desistências nesses cursos são altas. Cerca de 60% dos estudantes de licenciaturas na rede privada e 40% dos estudantes da rede pública desistem da formação. Entre os mais jovens, apenas 6,6% dos entrevistados pelo Instituto Semesp têm interesse em cursar cursos da área de educação.
Formação a distância
Recentemente, as altas taxas de matrícula em cursos a distância e a
preocupação com a qualidade da formação dos estudantes, especialmente dos
futuros professores, levaram o Ministério da Educação (MEC) a buscar uma
revisão do marco regulatório da modalidade.
A pesquisa feita com os docentes pelo Instituto Semesp mostra que 50,1% dos respondentes discordam parcial ou totalmente da afirmação de que o ensino a distância não é adequado. Além disso, para 55,7% dos entrevistados, os cursos de licenciatura devem ser ofertados apenas na modalidade presencial.
Agência Brasil
